domingo, 7 de fevereiro de 2010

GEOMETRIA NA ARTE ( parte 2)

Como vimos na postagem anterior a figura da cachoeira de Escher,aparentemente se trata de um desenho perfeitamente normal, a percepção precisa de Escher quanto à perspectiva são notáveis, todavia impossível de ser construída no plano tridimensional, observe que a cachoeira está em um plano superior, (na realidade não está). A cachoeira está no mesmo nível do ponto em que o canal se inicia, mas no “terceiro” plano (mais distante e não acima como se supõe), logo, a possibilidade dessa cachoeira existir é impossível, O segredo para a concepção da queda d’agua está baseado na figura do tribar uma construção geométrica impossível criada pelo matemático R. Penrose, em 1958

Fonte: Desenhistas Autodidatas

Uma outra obra “Belvedere” se trata de uma construção bem elaborada observando rigorosamente todos os aspectos técnicos da perspectiva linear:

Fonte:mcescher

Se a obra for vista de forma desatenta qualquer pessoa julgaria que não existe nada de errado, entretanto ao observar detidamente a obra constata-se que Belvedere mostra uma construção arquitetônica absolutamente impossível de existir no mundo real. Só a observação mais atenta das colunas da construção, assim como a escada de mão, apoiada ao mesmo tempo no interior do prédio e em uma parede externa, dá indícios da impossibilidade.
Novamente o segredo dessa construção aparece na própria ilustração, na folha de papel sobre o piso quadriculado, onde há o desenho de um cubo convencional. Dependendo do ponto de vista, o poliedro pode ser interpretado como um cubo transparente visto de cima ou visto de baixo. Em ambos os casos, os dois pares de retas, que no desenho se interceptam nos pontos assinalados por círculos, não podem ser realizados no espaço tridimensional. O homem sentado no banco segura nas mãos um modelo deste cubo impossível. Foi com base nessa estrutura que Escher desenhou Belvedere:

Fonte: Desenhistas Autodidatas

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